segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Estado do Espirito Santo participa de 26,4% da produção de café do país

Um Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), feito pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), no mês de Julho/11, conclui que o Estado do Espirito Santo participa de 26,4% da produção de café do país, e é o 2º maior produtor do produto do Brasil e haverá um aumento de 31,25% da produção nacional no ano de 2011. Segundo a revista Cafeicultura que aponta algumas características dos grãos são o sabor doce, com acidez e corpo equilibrado.


À área utilizada para a produção agrícola, é possível notar que, para a safra de 2011, as previsões de área plantada e área colhida são bem maiores que as áreas utilizadas na produção agrícola da safra de 2010, das quais, a maior parte continua sendo destinada ao cultivo do Café, e, segundo as previsões, mais de 90% de sua área plantada será colhida.


Segundo Ana Paula Vescovi, que disse que: “Em relação à produção do Café, produto agrícola com maior participação na agricultura do Espírito Santo, estima-se que, na safra deste ano, sua produção equivalha a 26,4% da produção prevista para o Brasil, com destaque para os municípios de Jaguaré, Vila Valério, Sooretama, Nova Venécia, Pinheiros, Linhares e Rio Bananal”.


No caso do Café Arábica, que, geralmente, é cultivado na região de montanhas, Brejetuba continua sendo o maior produtor. Já no caso do Café Conilon, grande parte cultivada nas mesorregiões Noroeste e Litoral Norte, nota-se que a maior produção concentra-se no município de Jaguaré.


Historia do Café


O café chegou ao Brasil por volta de 1727 pelas mãos de Francisco de Melo Palheta, que trouxe da Guiana Francesa. Entrou no país através do Pará, que facilmente se adaptou ao solo brasileiro, mesmo não tendo um clima propicio para seu cultivo, já em 1731 na cidade de Belém do Pará já era cultivado em extensas áreas nos arredores da cidade.


Devido a um surto existente na época da Independência a produção cafeeira aumentou. Mesmo porque o cultivo de algodão e cana de açúcar estava ameaçado pela concorrência com as Antilhas e os Estados Unidos da América (EUA). Não tendo saída os produtores brasileiros investiram no café. Mesmo porque o mercado estava propicio para esse investimento, pela queda da produção mundial, esse mercado tinha que ser preenchido.


Já em 1830, o café se transforma no principal produto de exportação, ultrapassando o algodão e a cana de açúcar. Em 1845, o Brasil e responsável por 45% das exportações mundiais do produto. Com a crise de 1929, os preços despencaram forçando no ano seguinte houve uma queda significativa e foram queimadas aproximadamente 80 milhões de sacas de café, segundo o site do Conselho Nacional do Café (CNC).

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